terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

mi pájaro libre

Como és livre tu, oh meu Pássaro!
Sem asas, sem penas, sem bico. Apenas encantos!
A tua eterna liberdade cega-me.
Transparente como a mais pura das águas.
E sem asas voas pelas infindáveis ruas que fazes céu.
Céu esse que preenches com incontáveis e nobres sonhos.
Sonhos esses que te fazem, a ti livre Pássaro, nunca deixar de voar, mesmo sem asas.
Onde as montanhas tocam os furiosos e rebeldes mares, irás encontrar-me e notar que, espero pelo dia em que possa finalmente juntar me a ti, nesta longa jornada que percorres livre, pura, e indomávelmente.

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